domingo, 24 de novembro de 2013

Encontro AELAC/BRASIL e AELAC Dominicana - dia 20 de novembro de 2013


E Belgica Presidente de Honra da Aelac Internacional nos recebeu com grande carinho em sua casa para me encontrar com os integrantes da AELAC Dominicana e intercambiamos experiências e nos unirmos na concretização de sonhos e utopias. Estavam presentes  Rosa Caro vice- presidente da AELAC Internacional e presidente da AELAC dominicana, Isis Martinez, Mayra Luciano, , Lazaro Garcia , Nancy Chacon ,Raquel Palacio e Chavez 
 Para Bélgica sua casa é uma casa latino americana pois tem um grande compromisso com este difícil trabalho , resgatar nossos pensadores e construir uma educação que se fundamente em nossas raízes.
A aELAC/DOMINICANA desenvolve importantes trabalhos como desenvolver uma relação estreita com Guantânamo sua irmã, realizar um trabalho em Cachón de La rubia uma area de mananciais onde desenvolve ações protetora do Meio Ambiente. Os temas que desenvolvem sempre são relativos a problemas sociais explica Isis uma da associadas da Aelac.
 Expliquei a todos e todas as dificuldades da AELAC/BRASIL e que resolvemos fazer um trabalho de divulgação da AELAC, nos associando a importantes grupos sociais brasileiros como a Comissão de Justiça , Memoria e Verdade que luta para resgatar a historia do Brasil no periodo da ditadura Militar através dos perseguidos mortos e desaparecidos. Está também  em espaços onde se realizam Congressos e encontros Nacionais e Internacionais contribuindo com a Formação de professores dentro de uma concepção libertadora fundamentada no pensamento de Paulo Freire.
Como todo o carinho e atenção possivel as associadas da AELAC Dominicana presentearam a AELAc/BRASIL com lindo e diferentes artesanatos feitos por seus proprios associados.  Um gesto amoroso que so entre irmãos latino americanos pode acontecer.Obrigada queridos e queridas dominicanas por seu afeto e carinho

Maria Sirley dos Santos
Presidente da AELAC/BRASIL - Novembro de 2013

Congresso Iberamericano e Nacional por uma Educação de Qualidade  - Barranquilla, Colombia, novembro de 2013


Em novembro de 2013 de 6 a 8 de 2013, se realizou em Barranquilla, Colombia o Congresso Iberamericano pela Qualidade da Educação. Os debates realizados nos trouxeram muitos esclarecimentos sobre o que se entende por Qualidade de Educação. Foi também muito especial por ter realizado como parte do Congresso  o III Foro  Boleros y Globalización. O interesse deste Foro é a possível contribuição e  a sua consolidação e projeção internacional através  do Congresso Iberamericano y Nacional por uma Educação de Qualidade que integra a distintas instituições como a oficina da UNESCO de Santiago de Chile, a Organização de estados iberamericanos(OEI) a Catedra Itinerante da UNESCO Edgar Morin e o Instituto Internacional do Pensamento Complexo, entre outras.  Podemos dizer que a relação do Bolero com seus  elementos primogenitos, musicais, demográficos ou culturais, foi acompanhar o desenvolvimento histórico da America latina cumprindo sua função social. Primeiro humanizando e impregnando de afeto às estrategias dos atores sociais populares, depois construindo uma cosmovisão que permitiu  a estes atores, entender um mundo de mudanças e transformações.É amplamente conhecido que a musica e o baile no Caribe e particularmente na região da Costa Atlântica, são formas de expressão cultural e excelentes meios de socialização. É o produto e reflexo de sua historia, acompanhante cotidiano da vida de nossos povos.
. O festival de boleros e o III Foro se realizaram em Riohacha na peninsula la Guajira  que também guarda em sua historia a grande civilização Wayuu, uma das poucas em todo o continente americano que resistiram com exito à dominação europeia. A foto acima serve para ilustrar os belos trabalhos feitos nas redes, pela mulher Wayuu. O tecido Wayuué elaborado principalmente pela mulher é rico em desenhos tradicionais chamadas Kanas, cujos nomes e formas se derivam de elementos bióticos e abióticos do entorno Guajiro. Desde que a mistica aranha   Wallekevi ensinou a este povo a arte do tecido, este pertence a todo o deserto Guajiro..  Todas as  mulheres Wayuu se vestem com vestidos longos com lindos bordados feitos por elas mesmo, ate mesmo as crianças. São especialistas em belissimas mochilas e redes coloridas que expressam a beleza da arte deste belo e importante povo de La Guajira, Caribe colombiano.

Maria Sirley dos Santos
Presidente da AELAC/BRASIL- Novembro de 2013

sábado, 23 de novembro de 2013

Primeiro Congresso de Pedagogia Social da Republica Dominicana

Primeiro Congresso de Pedagogia Social da Republica Dominicana


Entre os dias 15 e 17 de Novembro a AELAC/BRASIl participou do Primeiro Congresso De Pedagogia Social da Republica Dominicana. Estiveram presentes 400 educadores de diferentes partes do pais e alguns convidados internacionais do Brasil, Colombia, Espanha, Cuba, Mexico e entre eles o Professor Dr Javier Ucar da Univercidade Autonoma de Barcelona e presidente da  da Sociedade Ibero Americana de Pedagogia Social que proferiu a Conferencia na abertura do evento.
Foi dedicado à professora Ercilia Pepin, uma grande educadora dominicana e coordenado pela professora dra. MiledysTavares da UASD ( Universidad Autonoma de Santo Domingo) a primeira da America Latina. Em sua apresentação o professor Javier começou com uma pergunta: Porque se fala hoje tanto em Pedagogia Social? Porque é uma Pedagogia complexa que se encaixa bem em uma sociedade complexa que vivemos. A Pedagogia Social não é um método, mas podemos dizer que  seu construto teórico - epistemológico, axiológico e ontológico proporciona orientações para uma ação social. Ha diferentes interpretações da Pedagogia Social dependendo dos diferentes conceitos de Homem e de Sociedade. Busca  a participação de pessoas ou grupos, comunidades , principalmente aquelas que estão em situação de vulnerabilidade. Leva a repensar ou engenhar de diferentes maneiras o dilema referente às dimensões individuais/sociais. Tem como objetivos:
-Acabar de construir-se a partir de um concenso entre academia e praticas;
-Ampliar a pesquisa tanto epistemológica como metodológica e técnica;
-Construir novos conhecimentos e teorias a partir de pesquisa e da analise e sistematização das práticas;
-Construir uma rede mundial que conecte organizações, associações,  grupos e redes de pesquisadores de Pedagogia Social.
Na América Latina ela está dentro da Educação Popular, como educação indigena, Teatro do Oprimido, Teologia da Libertação . No Brasil o grande Educador Social foi Paulo Freire. Hoje temos nucleos de Estudiosos e pesquisadores  como Geraldo Caliman da UNB, Roberto Silva, da USP e Estela Graziano da UNICAMP.
Levamos para discussão no Congresso, uma analise comparativa da Pedagogia Social e Pedagogia da Diversidade pois ambas tratam da Educação como Direito de Todos , se fundamentam em valores como respeito, cooperação e solidariedade sendo pedagogias de intencionalidade. Tambem como contribuição às reflexões do Congresso discutimos em uma Mesa de Trabalho o Pensamento de Paulo Freire como Pedagogo Social e a base conceitual da pedagogia freireana.
 Ponto alto do Congresso foi o Encontro dos Estudantes de Pedagogia Social de diferentes regiões do pais. Eles trouxeram para este 15 encontro um pouco de suas praticas para dar respostas aos problemas que enfrentam as diferentes comunidades em que vivem.Com musica, alegria, representação teatral apresentaram as diferentes linguagens que são por eles utilizadas.Finalizando uma grande homenagem a Eugenio Maria de Hostos grande pensador dominicano que lutou para transformar a sociedade em uma grande escola.

Maria Sirley dos Santos
Presidente AELAC/BRASIl , novembro de 2013

sábado, 19 de outubro de 2013

A SUA BÊNÇÃO ETERNO POETINHA -  100 anos de Vinicius de Moraes



" Vinicius foi um grande poeta Lírico, que falava de maneira única de amor, da mulher, que veio da cultura livresca e migrou para a arte da canção popular com muita naturalidade. Isso acabou tornando-o pioneiro de uma tradição representada por uma série de nomes que vieram depois, de pessoas que transitaram entre a literatura e a musica popular como Torquato Neto, Waly Salomão, Caetano Velozo, Chico Buarque"
 ( Arnaldo Antunes)

Vinicius de Morais, poeta , intelectual, sonhador incansável na busca de expressões, nasceu  no Rio de Janeiro no dia 19 de Outubro de 1913. A sua fama ultrapassou as fronteiras do Brasil, principalmente pelas suas canções feitas em parceria com músicos tão importantes como Tom Jobim. Juntos criaram a música que  representa a alma da cidade que tanto amaram.


                                           Auto- Retrato - Fragmentos


Nome - Vinicius. Por que?
O Quo Vadis, saído em 13
Ano em também nasci.
Sobrenome : de Moraes
De Pernambuco, Alagoas
 E Baía( que guardo em mim)
Sou carioca da Gávea
Bairro amado, de onde nunca
Deveria ter saído.
Fui, sou e serei casado...
Dizem-me poeta; diplomata
Eu sou, e por concurso
Jornalista com prazer
Nisso tenho um grande orgulho
Breve serei cineasta
( Activo). Sou materialista...
Infância: pobre mais linda
Tão linda que mesmo longe
Continua em mim ainda...



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Guevara vive!

Link to Jornal A Verdade


Posted: 08 Oct 2013 07:21 AM PDT
Che GuevaraDepois de ter sido, ao lado de Fidel, Camilo e Raul, um dos principais comandantes da Revolução Cubana, de ter assumido o Ministério da Indústria e o Banco Central de Cuba, de ter organizado a guerrilha na África, determinado a impulsionar a Revolução na América Latina e construir um mundo novo, no dia 5 de março de 1967, Che Guevara e o primeiro grupo de 44 guerrilheiros chegaram à Bolívia, numa fazenda cedida por Roberto Peredo, integrante do Partido Comunista Boliviano (apoio pessoal, pois o Partido nunca se comprometeu com a guerrilha).
Falhas cometidas por alguns guerrilheiros e a delação feita por dois desertores deram ao Exército a certeza de que havia um grupo armado na região e sua localização. Preparam o primeiro ataque, que acontece no dia 23 de março, mas a guerrilha já os esperava e, numa emboscada, derrota o Exército sem sofrer baixas. A segunda batalha também é positiva para os rebeldes, tendo ocorrido a 10 de abril.
A seguir, há uma dispersão de forças e tudo transcorre sem maiores novidades até 31 de agosto, quando a traição de Honorato Rojas, camponês que apoiava a guerrilha, proporcionou a emboscada de Vale Del Ieso, quando foi dizimada toda a retaguarda. A essa altura, o exército aprendera com os erros cometidos nas investidas anteriores e com o treinamento de três meses efetuado por enviados do Governo dos EUA: um coronel, quatro capitães e 12 sargentos.
O cerco vai se fechando e, no dia 8 de outubro, Pedro Pena, um camponês interessado em receber a recompensa de US$ 4.200, delata a presença de 17 guerrilheiros (é a vanguarda, comandada por Che). Eles são cercados por 70 homens e há 1.500 nos arredores bem armados e alimentados, enquanto os guerrilheiros estão famintos, maltrapilhos, com fome e sede.
O combate encarniçado começa em torno do meio dia. Às 15h, Che é atingido na perna, sua arma inutilizada; Willy (Simon Cuba) tira-o da linha de fogo. Os dois são detidos: Che, com ferimento leve; Simon Cuba, ileso. Levados para o povoado de La Higuera, são custodiados numa escola, cada um numa sala. No dia seguinte, o presidente da Bolívia, René Barrientos, após consultar seus patrões, o Governo dos Estados Unidos, autoriza a execução sumária de ambos e de qualquer prisioneiro da guerrilha, temendo uma mobilização internacional por sua liberdade e que o julgamento fosse transformado em tribuna, como Fidel o fizera em Cuba. Assim, no dia 9 de outubro, às 12h50, Che e Simon são executados à queima roupa.
No dia 11, desapareceu o cadáver de Che. Até morto, ele representava um perigo para as classes dominantes. Só foi encontrado em 1997, após 19 meses de buscas iniciadas desde que o general Mário Vargas Salinas, um dos que comandaram as tropas contra a guerrilha, revelou que o tinham enterrado em Vallegrande (área da luta). Os restos mortais foram trasladados para Cuba, onde, recebido com honras de herói nacional repousa em Santa Clara.
Brilhando pelo mundo inteiro
Mas, apesar de sua morte, a cada ano que passa, a cada nova geração, aumenta o número dos admiradores e seguidores de Che Guevara em todo o mundo. E não são apenas os comunistas e revolucionários. Os moradores de La Higuera o veneram como San Ernesto. Milhares de jovens nem entendem o seu pensamento e sua luta, mas têm-no como referência por sua dignidade e sua coerência, tão raros em nossos dias em que a degradação moral do capitalismo se espalha por todas as classes sociais. Por que isso? É Jean Paul Sartre, filósofo francês, quem responde: “Foi o ser humano mais completo de nossa era. “O braseiro boliviano de Ñancahuazu foi provisoriamente extinto, mas a sua luz continua a brilhar, a incendiar por toda a parte novos braseiros, a fazer brotar novas centelhas, a guiar os povos como uma tocha na noite. Nada poderá apagar essa luz”.
Ao discursar na Praça da Revolução, em Havana, no dia 18 de outubro de 1967, Fidel Castro assim definiu Ernesto Che Guevara: “Não é fácil conjugar numa pessoa todas as virtudes que se conjugavam nele. Não é fácil que uma pessoa de maneira espontânea seja capaz de desenvolver uma personalidade como a sua. Diria que é desse tipo de homens que é difícil igualar e praticamente impossível superar. Porém diremos também que homens como ele são capazes, com seu exemplo, de ajudar que surjam homens como ele. (…) Muitas coisas ele pensou, desenvolveu e escreveu. E há algo que deve se dizer num dia como hoje: é que os escritos de Che, o pensamento político e revolucionário de Che têm um valor permanente no processo revolucionário cubano e no processo revolucionário da América Latina”.
Hoje, o nome de Che, suas ideias e seu exemplo, tornaram-se verdadeiras bandeiras de luta contra as injustiças, contra a opressão do imperialismo capitalista e pelo socialismo e, a cada dia, o pensamento de Che torna-se mais vivo e mais atual. Che vive!
Da Redação
Che GuevaraA honra
“Eu creio que a primeira coisa que deve caracterizar um jovem comunista é a honra que se sente por ser jovem comunista. Essa honra que o leva a mostrar-se a toda gente na sua condição de ser comunista, que não o submete à clandestinidade, que o não reduz a fórmulas, mas que ele manifesta em cada momento que lhe sai do espírito, que tem interesse porque é o símbolo de seu orgulho.
Junta-se a isso um grande sentido do dever para com a sociedade que estamos construindo, para com os nossos semelhantes como seres humanos e para com todos os homens do mundo.
Isso é algo que deve caracterizar o jovem comunista. Paralelamente, uma grande sensibilidade a todos os problemas e uma grande sensibilidade em relação à justiça.”
Che Guevara
O Nascedor
(Eduardo Galeano)
Por que será que o Che
tem esse perigoso costume
de seguir sempre
renascendo?
Quanto mais o insultam,
o manipulam
o traem, mais renasce.
Ele é o mais renascedor de todos!
Não será porque o Che
dizia o que pensava,
e fazia o que dizia?
Não será por isso, que segue
sendo tão extraordinário,
num mundo em que
as palavras e os fatos
raramente se encontram?
E quando se encontram,
raramente se saúdam,
porque não se
reconhecem?

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Francisco Brennan

Francisco Brennan é um dos maiores escultores do Brasil; conviveu com Lazar Segal e aprendeu pintura com o cubista Fernando Leger. Artista pernambucano  estrai da terra o barro de suas esculturas para falar deste mesmo tema; se firmou no imaginário do pais ao ocupar toda a antiga fabrica de cerâmica de seu pai no Recife, onde montou seu belo e importante atelier. Foi nesta área onde tem inicio a Guerra contra os holandeses e depois a Batalha do Guararapes retratada em um belíssimo mural pelo artista 
Em sua homenagem Julio Tavares publicou o livro Brennand: arte e sonho (ED. Terra das Artes Edi, 2007) e nele  o belíssimo poema:

Dizem

Dizem que já faz muito tempo,
que é necessário enterrar os mortos,
não falar de desaparecimentos e sofrimentos.
Dizem que o capitalismo venceu,
que temos que viver o hoje
e nada mais além,
e que o socialismo era uma utopia
e morreu.
Dizem, sistematicamente dizem...
Mas como esquecer o choque elétrico
que nos queimava  o corpo e me matava?
Eu morri muitas vezes...Como não me lembrar
dos gritos dos companheiros e dos mais
que varavam noites selvagens,
noites longas, infindáveis?
 Dizem para calar
sobre os desaparecidos,
mas eles eram meus irmãos
de dores e caminhadas. Dizem...sistematicamente dizem...
Mas como esquecer se tudo ficou em mim,
impregnado, marcado
em fogo quente,fervente,tatuado para sempre?


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Memorial Paulo Freire, Diálogo com a Educqação

Memorial PAULO FREIRE - Diálogo com a Educação.

Dia 6 de Setembro de 2013 foi lançado mo Auditório da UNICAMP o livro Memorial Paulo Freire, Dialogo com a Educação. Reune trabalhos de diversos autores que foram  apresentados desde 1995, nos Seminarios Internacionais Paulo Freire que aconteceram nesta Universidade.Embora os textos sejam de diferentes autores o elo de ligação entre eles´, são os pricipios e a base conceitual do pensamento freireano. Contempla as ideias deste grande educador considerado por Henry Giroux como um intelectual de fronteiras, pois foi capaz  de romper as fronteiras ideológicas, culturais e teóricas que o prendiam, impedindo que ele pudesse descobrir novas tradições críticas e de transformação. Ser cruzador de fronteiras significa que se tem que descobrir de novo as tradições, não dentro de um discurso de submissão e repetição, mas como transformação e crítica, isto é, cada um construindo seu proprio discurso.
Lembrá-lo implica contribuir para continuar sua obra, é  avançar na investigação científica, é seguir a proposta de uma profunda transformação na maneira de pensar o mundo.
O livro foi idealizado por Francisco Genesio Lima de Mesquita, que na sua simplicidade de educador desde 1995 incorporou no seu ideario de vida a proposta freireana. Contempla diferentes temas e com cada um deles vai tecendo o grande ideario freireano. A mim particularmente me coube analisar a contribuição de Paulo Freire para uma educação Libertadora, trabalhando, onde se destacam alguns pontos:
- Paulo Freire não inventou um´método, pois para ele Educação é muito mais que um método , é um ato político;
- Para Paulo Freire educação é uma conduta, um conjunto de valores pedagógicos, um compromisso ; uma postura.
- Educar era para ele uma relação entre pessoas, sobretudo entre gerações, em que o educador cresce como sujeito, busca caminhar junto com o coletivo, aprende a reconhecer o saber popular e reconhece os saberes do povo, seu pensar, seus valores, sua cultura. Pedagogía do Oprimido sua primeira e principal obra é uma contribuição à teoría dialética do conhecimento,para o qual a melhor maneira de pensar  a pr´tica é retornar a ela, para depois transforma-la. O artigo conta ainda com uma analise da experiência de Paulo Freire como Secretário de Educação de S.Paulo e apresenta algumas sugestões de como se ensina e se aprende para Paulo Freire.
Á obra é indicada para professores, estudiosos de Educação, onde se pode aprender muito sobre o que o pensamento freireano aprendendo que é impossivel compreender a vida e a existência humana sem amor e sem busca do conhecimento.

Maria Sirley - 13/09/2013

domingo, 8 de setembro de 2013

Dia Internacional da Alfabetização

Hoje  é o Dia Internacional da Alfabetização. Quem melhor poderia nos ajudar a comemorá-lo senão nosso grande mestre Paulo Freire. Para ele Alfabetizar " é muito mais que ler e escrever. É a habilidade de  ler o mundo, é a habilidade de continuar aprendendo e é a chave da porta do conhecimento".
Alfabetizar dizia ele não é somente aprender a repetir palavras, mas sim dizer a palavra criadora de cultura.
Dia 6 de Setembro foi realizado na Unicamp o XI seminário Internacional, Paulo Freire: Diálogo com a Educação onde a AELAC/Brasil se fez representar apresentando a discussão sobre Paulo Freire " Um intelectual de Fronteira" aquele que teve a capacidade de romper com as fronteiras ideológicas, culturais e teóricas. Cruzar fronteiras significa deixar para trás as fronteiras teóricas e ideológicas que muitas vezes nos prendem  a algumas certezas.Um intelectual de fronteiras é aquele que vai sempre além da realidade e busca novos caminhos, propondo um projeto de humanização, desta humanidade desumanizada.
Mas o que é ser freireano? também uma das analises apresentadas. Ser freireano é muito mais que apenas ler e conhecer suas obras. Ser freireano é uma maneira de ver o mundo onde os valores como solidariedade , justiça e  repeito aos saberes do outro estejam presentes. 
Para paulo Freire,

" O processo de luta  revolucionaria é o de criar e reinventar o mundo, de recriar uma cultura educacional, é a união através do dialogo, do fazer politico e pedagógico no amor e no compromisso com os seres humanos."


domingo, 1 de setembro de 2013

Documento final do I Seminário Internacional Paulo Freire Buenos Aires 2013

“Educação Popular, Paulo Freire e o Pensamento Pedagógico Contemporâneo”
17 de agosto de 2013 – A 50 anos de Angicos, 40 anos de CREAR e 30 anos do retorno à democracia na Argentina 
“Ser culto é o único caminho para ser livre”  – José Martí 
Consideramos que a educação é um direito todas e todos e um dever do Estado. É uma ferramenta que permite a libertação dos setores oprimidos para construir uma sociedade justa e democrática. Permite a consolidação de uma sociedade em que seja fundamental o respeito às diferenças, a construção de acordos, a defesa do público, o reconhecimento e o acompanhamento dos movimentos sociais.
Nesse sentido, cremos firmemente que a educação é um ato político democrático e popular, através do qual lemos nosso tempo histórico e assumimos um lugar na história para transformá-la.
Rechaçamos o sistema opressor e os valores imperantes do capitalismo econômico e cultural que instauraram relações competitivas e individualistas, transformaram a educação e a saúde em mercadorias e vêm destruindo sistematicamente o meio ambiente.
Reunidos com o objetivo de recuperar o pensamento de Paulo Freire, e a experiência de educação popular do programa CREAR, compartilhamos histórias e experiências educativas e sociais que tecemos cotidianamente em diferentes pontos de nossa América Latina, e que expressam nossas múltiplas esperanças na libertação de nosso povo.
Neste seminário utilizamos os “Círculos de Cultura” como uma metodologia participativa e um princípio político de trabalho coletivo. Esses círculos permitem o desenvolvimento da consciência crítica por meio do diálogo e constituem um espaço político pedagógico para o  fortalecimento da cultura popular.
Nossa ação é solidaria e amorosa. Amorosa no sentido de crer na luta dos seres humanos, de ter compromisso com a causa dos oprimidos e de ter a esperança de que a transformação radical do mundo é possível. Essa é a potencialidade dos círculos de cultura no âmbito da educação popular.
Diante do compromisso da Educação como uma ferramenta de luta pela emancipação dos povos, e utilizando essa metodologia política de trabalho, as educadoras e os educadores que participamos neste seminário concluímos:
  • Que é necessário seguir reconhecendo nossa história e a identidade de nossos povos.
  • Que conscientização, diálogo e política se complementam em uma tríade e se sustentam na participação.
  • Que o processo de conscientização é contínuo e é o caminho para a transformação social. Para isso consideramos fundamental a  incorporação da Educação Popular na prática da educação formar e nos espaços de formação docente, e o uso dos círculos de cultura como metodologia de trabalho nos sistemas públicos.
  • Que é fundamental manter a pergunta de como construir uma nova sociedade a partir das diferenças e múltiplas identidades e das profundas desigualdades sociais que enfrentamos.
  • Que una educação conscientizadora só pode se dar através do desenvolvimento da consciência política das educadoras e educadores. E que ela compreende a análise crítica das realidades sociais, buscando o empoderamento dos educandos para a transformação social.
  • Que as educadoras e os educadores compreendam a importância da utilização metodológica dos Círculos de Cultura, com ênfase no diálogo como princípio em locais e espaços de trabalho.
  • Que o diálogo é a única forma de transformar a prática da educação formal e de estabelecer a horizontalidade no processo educativo.
  • Que no diálogo se reconhecem as diferenças, reconhecemo-nos como sujeitos e abrimos espaços de construção de novos ideais a partir do respeito às diferentes formas de expressão.
  • La importância da coerência por parte do educador que deve fundamental sua prática à luz das teorias que propõe.
  • Superar o paradigma hegemônico que separa a educação da política.
  • Superar os valores e princípios do colonialismo que existe arraigado em nossas concepções de vida, rompendo as fronteiras dos saberes permitidos.
  • Reconhecer a dimensão política da opressão na vida cotidiana para transformá-la em outra dimensão que contemple a ESPERANÇA, abrindo espaços para superar as profundas desigualdades presentes nas realidades em que vivemos.
A partir destes acordos, propomos:
  • Buscar, articular e gerar redes de educação popular, nacionais e internacionais em diferentes níveis.
  • Sistematizar e socializar as experiências de educação popular.
  • Conformar um coletivo de intercâmbio de experiências e formação para dar continuidade aos encontros de educadores populares utilizando a metodologia dos círculos de cultura nas instituições dos diferentes âmbitos sócio-comunitários.
  • A partir da organização de grupos comunitários realizar debates para construir novos aportes aos desenhos curriculares com o objetivo de empoderar as classes populares com a dimensão político-pedagógica do que se ensina na escola.
  • Construir estratégias que incluam nos espaços de formação docente a educação popular de maneira legítima.
  • Deixar de pensar individualmente para desenvolver uma consciência de classe.
  • Assumir a importância da arte como forma legítima de expressão popular.
  • Reconhecer a importância da educação popular em todos os níveis educativos para superar o conceito de educação de segunda categoria a que foi reduzida a educação não formal e informal.
  • Lutar para que sejam incorporados nos sistemas públicos de educação conceitos, princípios e valores da educação popular.
Reafirmamos nossa luta contra qualquer forma de discriminação e opressão.
Apoiamos todas as políticas de integração latino-americana que reafirmem a soberania e permitam a libertação de nossos povos. Nesse sentido, reconhecemos a importância da revolução cubana, da revolução bolivariana, da revolução cidadã no Equador, da revolução do Bem Viver no estado pluriétnico da Bolívia e nos processos populares que estão avançando na Argentina, Uruguai e Brasil como exemplos de luta popular, bandeira da libertação e formas de resistência ao imperialismo.
Reafirmamos a necessidade de continuar tecendo redes, tramas e encontros nacionais latino-americanos e internacionais entre as educadoras e educadores do campo popular; e a necessidade de estabelecer relações e redes com os organismos de políticas educativas públicas..
Eu posso e alguém me acompanha; não posso fazer algo pelo outro sem que o outro tome consciência por si mesmo.
“Ninguém ensina ninguém; ninguém aprende sozinho. Aprendemos em comunhão, mediados pelo mundo” (Paulo Freire)
Juntos, passemos a novos olhares.  Com nossa participação nos encontros de Educação Popular em Cuba e no Brasil e naqueles aos que nos convoquem nossos irmãos latino-americanos. No próximo seminário a realizar-se na Argentina em 2015 para que avancemos e concretizemos nossas propostas e se tornam realidades nossas utopias.
Equipe de redação do Seminário
Fonte: 

Mural Paulo Freire - I Seminário Paulo Freire 2013






Este mural foi construído coletivamente durante o Seminário Paulo Freire 2013 realizado em Buenos Aires. É muito representativo pois a metodologia escolhida pelo seminário foi justamente a participação e a arte como forma de expressão. Alem deste mural tivemos também Teatro do Cotidiano onde o texto é construído a partir da participação do publico, musica com composição sobre Educação Popular por um grupo de professoras aristas e outras manifestações artísticas. Assim vamos construindo a educação em Nuestra America.


Prof. Maria Sirley - Presidente da AELAC Brasil 

I Seminário Internacional Paulo Freire Buenos Aires 2013

I Seminário Internacional Paulo Freire Buenos Aires 2013
Educação Popular, Paulo Freire e o Pensamento Pedagógico Contemporâneo. 


Foto: Alrededor de 360 asistentes hicieron de este encuentro algo bellisimo, intenso, emotivo; segun varios, sin precedentes ... Podria decir mucho de esta experiencia, pero optaré por dejar un gran signo de pregunta en el aire, para que, quien sienta curiosidad pueda, por su cuenta, buscar y beber de la fuente! Me siento agradecido de haber participado, no solo como oyente sino tambien compartiendo con todos el proyecto "El arte va a la escuela" que ya algunos conocen y esta en proceso de desarrollo... PD. lo d einternacional no queda en la palabra, educadores populares de distintos paises y del interior de nuestro pais, se hiciernn presentes

Contou com a colaboração e participação da Prof. Maria Sirley dos Santos, Presidente da AELAC Brasil.







domingo, 4 de agosto de 2013

XIX Encontro do Foro de São Paulo


XIX Encontro do Foro de São Paulo

O Foro de S.Paulo , um espaço de discussão e análise politica dos partidos de Esquerda na America Latina, realizado de 1 a 4 de Agosto em S.Paulo, foi uma das discussões mais importantes que participei nos últimos tempos. Teve como tema a Integração Latino Americana e Caribenha e foi antecedido por diferentes mesas de trabalho que nos foi oferecida pela Escola de Formação do Partido dos Trabalhadores. 

Com base nos processos de integração na America Latina e as diferentes instituições criadas para viabilizar esta integração como MERCOSUL, UNASUR, CELAC, ALBA entre outras, possibilitou uma grande compreensão sobre a importância da Integração Latino Americana para enfrentar os avanços de politicas hegemônicas contrarias a união dos nossos povos, exteriorizada na Aliança do Pacifico, uma proposta dos E.U.A. para tentar reviver a ALBA e destruir as possibilidades de ações autônomas e integrativas , tanto do ponto de vista politico como sócio econômico entre nossos países latino americanos e caribenhos. 

As reflexões sobre problemas migratórios e suas graves consequências na vida de nossos povos, muito bem colocada por Amália Garcia de Zagateca, Mexico ,ressaltaram a importância das politicas migratórias serem construídas sobre os Direitos dos Imigrantes O MERCOSUL no seu interior trabalha com o Estatuto da Cidadania para todos os países que dele fazem parte. Saul Escobar afirma que 30% dos imigrantes nos Estados Unidos são mexicanos e a extrema discriminação dos mexicanos nos EUA é uma reação ao medo que os americanos tem de perder sua cultura. Os mexicanos se constituem para eles em uma ameaça.Todas estas discussões transcorreram nos 3 primeiros dias , um espaço da Escola De Formação.

Não podia deixar de falar da Abertura do Foro onde a mesa de convidados nos encheu de emoção pela presença de pessoas representativas dos países latino americanos como o Vice presidente de El Salvador, uma Ministra da Nicarágua , outra Ministra com a mensagem de Rafael Correa, representantes da Bolívia anunciando a presença do Presidente Evo Morales no encerramento do Foro, e a presença do ex presidente Lula muito aplaudido como forma de expressão do carinho e respeito que todos e todas têm a ele. 

Uma America Latina Unida , concretizando os sonhos de Bolivar e de Jose Marti. 

Salve a Pátria Grande!!! 

Prof. Maria Sirley - Presidente da AELAC Brasil 



Maiores informações dobre o Foro:

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Viva Cuba Libre! Sempre 26!

VIVA CUBA LIBRE! Sempre 26! 

Hoje é o dia da Rebeldia Cubana . Há 60 anos jovens revolucionários assaltavam o quartel Moncada , iniciando o processo da Vitoriosa Revolução Cubana. Foram presos Raul e Fidel e outros revolucionários. Na prisão o Comandante Fidel Castro escreveu "A HISTÓRIA ME ABSOLVERÁ". Este ato heróico inaugurou um processo de luta armada que levou a vitória da Revolução Cubana  em 1959. Hoje Cuba tem a melhor qualidade de Educação da America Latina, conta com um sistema de saúde altamente avançado, e um desenvolvimento cultural onde o corpo de Ballet Alicia Alonso,  As Escolas superiores de Arte , as Escolas de Instrutores de Arte são referências para os países que ainda sonham com processos de libertação fazendo da cultura a base do seu desenvolvimento. Graças a Cuba foi criada  a AELAC - Associação de Educadores da America Latina e do Caribe, no Congresso de Pedagogia de 1990. 

domingo, 21 de julho de 2013

X Curso Taller del Educador Popular 2013 - Mexico




X Curso Taller del Educador Popular 2013

 A AELAC/BRASIL esteve presente em Morelia, Estado de Michoacan, México de 14 a 19 de Julho de 2013.   Neste  grande evento Educacional,  que contou com a presença de 4000 Educadores Populares, tivemos como tema abordado a Pedagogia da Emancipação dentro da visão freireana colocando também alguns aspectos da educação brasileira e das grandes manifestações dos jovens durante o mês de Junho.
Na abertura o Secretario Geral da Seção XVIII do SNTE,  falou sobre os cenários de Educação Popular onde se está construindo uma Pedagogia da Resistência e da Emancipação em Michoacan. Ressaltou o caráter humanista que deve ter a educação. Antonia Candela, do Centro de Investigação de Morelia, fez inúmeras  abordagens sobre os vários critérios de avaliação onde provas negam as diferenças entre crianças de área urbana e rural. Ressalta o perigo das grandes provas nacionais avaliar de uma só maneira crianças que originam de culturas diversas e principalmente que vivem em países onde há grandes desigualdades sociais. 
Miguel E. Zaldivar grande educador cubano ressalta no inicio de suas colocações a frase de Saramago: "A alternativa ao neoliberalismo é a consciência . Consciência é nossa arma para lutar contra as politicas  educativas neoliberais, pois consciência e educação são conceitos ligados a mesma dialética". 
Merece destaque a proposta Educativa da Seção XVIII,os Coletivos Pedagógicos, que se constituem  em uma das formas de construção  do Poder Social. Trabalham  de maneira coletiva sendo  a participação fundamental. Tem como objetivo recuperar a escola como parte da vida  de cada um. 
Alem das grandes conferencias  o Encontro também contou com painéis,  mesas de trabalho, e uma grande diversidade de oficinas, entre as quais a de Jogos Cooperativos para a emancipação dos Povos, onde participamos.



domingo, 14 de julho de 2013

"Pedagogia da Diversidade" em vídeo



Com belas imagens e trilhas sonoras, o livro "Pedagogia da Diversidade
de Maria Sirley dos Santos, ganha uma versão narrada em espanhol. 

Sem dúvida uma experiência "multisensorial" de leitura!


Parte I: 


Parte II:


Links:
Parte 1:  http://www.youtube.com/watch?v=s8T_wq4IgQ0
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=JkGUafnhItM

8° Festival de Cinema Latino-Americano


Caros amigos, é com imenso prazer que o Memorial convida todos a participarem do 8° Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo 2013.

A programação completa pode ser conferida através do site http://www.festlatinosp.com.br

E abaixo a programação completa do Cineclube Latino-Americano:


Ciclo Fundadores do Novo Cinema Latino-Americano
Terças e Quintas às 20hs – e durante os dias do Festival de Cinema Latino-Americano
Dia 2 – Los Olvidados (1950), Luís Buñuel  - México
Dia 4 – Barravento (1962), Glauber Rocha - Brasil
Dia 9 – Cinco Vezes Favela (1962), Diversos - Brasil
Dia 12 – 79 Primaveras (1967), Santiago Álvarez - Cuba
Dia 13 – La Hora de los Hornos (1968), Fernando Solanas e Octavio Getino – Argentina – 
18 horas
Dia 14 – A Hora e a Vez de Augusto Matraga (1965), Roberto Santos - Brasil
Dia 15 - O Chacal de Nahueltoro (1969), Miguel Littín - Chile
Dia 16 – Os Fuzis (1964), Ruy Guerra - Brasil
Dia 17 – Yamar Maliku (O Sangue do Condor), (1969), Jorge Sanjinéz - Bolívia
Dia 23 – Memórias do Subdesenvolvimento (1968), Tomás Gutierrez Alea - Cuba
Dia 25 – A Tortura e Outras Formas de Diálogo (1968), Patrício Guzmán - Chile
Dia 30 – Maioria Absoluta (1963), Leon Hirszman; Viramundo (1965), Geraldo Sarno, e Liberdade de Imprensa (1967), João Batista de Andrade - Brasil

Taxa de manutenção única: R$ 5,00
Lotação: 70 lugares

OBS: Nos dias do Festival não serão cobradas entradas para o Cineclube
  
Fundação Memorial da América Latina
O Cineclube Latino-Americano está no espaço de vídeo do Pavilhão da Criatividade Darcy Ribeiro no Memorial.
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda, São Paulo, SP
Telefone: 11 3823 4782

domingo, 7 de julho de 2013

Pronunciamento de Solidaridad con Evo Morales

Evo Morales



La Red de Intelectuales y Artistas en Defensa de la Humanidad manifiesta su indignación ante el atentado criminal perpetrado en la tarde de este martes 2 de julio contra el Presidente boliviano Evo Morales Ayma, de parte del gobierno de los Estados Unidos y con la clara complicidad de varios estados europeos.


La negación de pasar por espacio aéreo o de hacer uso del derecho de un repostaje técnico del avión FAB-001 del Presidente del Estado Plurinacional de Bolivia por algunos países europeos, no solo es una ofensa contra el primer presidente indígena de América Latina, sino contra el proceso de integración y construcción de la Patria Grande que está recuperando su soberanía y dejando atrás su condición de “patio trasero” de los Estados Unidos.


Bolivia, en la figura de Evo Morales, un campesino cocalero que enfrentó a la DEA en su etapa como sindicalista, y que expulsó al embajador de Estados Unidos y a USAID en su condición de Presidente, es el claro ejemplo de cómo se pueden construir procesos de cambio en favor de las mayorías populares desde posiciones claramente anticoloniales y antiimperialistas.


La cobarde y criminal agresión contra Evo Morales es una señal de amenaza de lo dispuesto que está el imperialismo para acabar con los presidentes y pueblos dignos de América Latina, para destruir la dignidad y soberanía recuperadas y para volverse a apropiar de nuestros recursos naturales.


Llamamos a los pueblos y gobiernos de América Latina, pero también a los pueblos de Europa que sufren la embestida de sus elites políticas y económicas, a denunciar y condenar esta actitud neocolonial de España, Francia, Portugal e Italia, colonias de una potencia decadente.


¡Ya no es tiempo de imperios ni colonias, es tiempo de pueblos y dignida!

Um ato de Pirataria Aérea

John Pilger




Ao negarem pouso ao presidente boliviano, governos europeus revelaram recalque colonial e produziram metáfora do gangsterismo que ameaça governar mundo.
Imagine a aeronave do presidente da França sendo forçada a descer na América Latina por suspeita de que esteja levando um refugiado político para algum lugar seguro – e não apenas um refugiado comum, mas alguém que revelou ao mundo uma série de atividades criminosas em escala épica.
Imagine a reação de Paris, ou da “comunidade internacional”, como eles mesmos se denominam. Um coro de indignação erguendo-se de Londres a Washington, Bruxelas a Madrid. Forças especiais heroicas seriam enviadas para resgatar seu líder, e esporte, esmagar a fonte deste ato de gangsterismo internacional. Editoriais iriam aclamar a atitude, talvez lembrando aos leitores que o tipo de pirataria derrotado teria sido praticado pelo Reich alemão em 1930.
Negar espaço aéreo à aeronave do presidente boliviano na França, Espanha e Portugal; e depois forçar seu pouso na África, submetendo-o a 14 horas de confinamento na Áustria, enquanto oficiais inspecionavam o avião por suspeita de que o “fugitivo” Edward Snowden estivesse aborto foi um ato de pirataria aérea e terrorismo de Estado. Foi uma metáfora para o gangsterismo que governa hoje o mundo e a covardia hipócrita dos espectadores que não ousam em dizer seu nome.
Em Moscou, perguntaram a Morales sobre Snowden – que continua preso no aeroporto da cidade. Respondeu: “se houver um pedido [de asilo político], claro que iremos analisar e considerar a ideia.” Isso foi suficientemente provocativo para o Chefão. “Estamos em contato com diversos governos que poderiam ter permitido a Snowden aterrisar em seu país ou atravessá-lo”, disse um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.
A França – que tanto gritou contra o esquema de espionagem de Washington, revelado por Snowden – foi os primeiros a se curvar, seguida por Portugal. Em seguida, a Espanha fez sua parte, proibindo voos em seu espaço aéreo, dando tempo o suficiente para os mercenários vienenses do Chefão, descobrirem se Snowden havia invocado o artigo 14 da Declaração dos Direitos Humanos, que sustenta: “Todas as pessoas têm o direito de solicitar asilo político em outros países, em caso de perseguição”.
Aqueles pagos para seguir os procedimentos à risca fizeram sua parte no jogo de gato-e-rato. Reforçaram as mentiras do Chefão, para quem este jovem heroico esta fugindo do Judiciário e não enfrentando uma máquina que encarcera por vingança e tortura — vide Bradley Manning e os fantasmas que vivem em Guantánamo.
Os historiadores parecem concordar que a ascensão do fascismo na Europa poderia ter sido evitada, se a classe política liberal e de esquerda compreendesse a natureza do seu inimigo. Os paralelos de hoje são muito diferentes, mas a espada de Dâmocles sobre Snowden, como o rapto informal do presidente da Bolívia, deveria nos estimular a reconhecer a verdadeira natureza do inimigo.
As revelações de Snowden não são apenas sobre privacidade, liberdade civil ou espionagem maciça. São sobre o inominável: a fachada democrática dos EUA agora mal esconde um gangsterismo sistemático, historicamente identificado o fascismo, embora , não necessariamente na forma clássica. Na terça-feira, um drone norte-americano matou 16 pessoas no Waziristão do Norte, “onde os militantes mais perigosos vivem”. Estão longe de ser os militantes mais perigosos, se os próprios drones forem levadas em conta. Drones enviados pessoalmente por Obama toda terça-feira.
Quando aceitou o prêmio Nobel de Literatura, em 2005, Harold Pinter referiu-se a “uma vasta tapeçaria de mentiras, das quais nos alimentamos”. Ele perguntou porque “a sistemática brutalidade, as atrocidades generalizadas” da União Soviética eram bem mais conhecida no Ocidente, enquanto os crimes da América eram “superficialmente registrados, menos documentados e menos reconhecidos”. O silêncio mais duradouro da era moderna encobriu a morte e a desapropriação de inúmeros seres humanos, por um país violento e seus agentes. “Mas você não saberia”, disse Pinter. “Nunca aconteceu. Mesmo enquanto acontecia, nunca aconteceu”.
Essa história oculta – não realmente oculta, é claro, mas excluída da consciência das sociedades mergulhadas nos mitos e prioridades norte-americanas – nunca foi tão vulneráveis à exposição. A denúncia de Snowden, assim como a de Manning e Julian Assange, do Wikileaks, corre o risco de quebrar o silêncio que Pinter descreveu. Ao expor o vasto aparato policial orwelliano a serviço da maior máquina de guerra da história, ele iluminam o verdadeiro extremismo do século 21. Em um comentário sem precedentes para ela, a revista alemã Der Spiegel descreveu o governo Obama como “totalitarismo soft”. Em momentos de crise, devemos olhar mais de perto nossa casa.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Curso de Extensão - Artes Plásticas

Centro Brasileiro de Estudos da América Latina comunica que estão abertas as inscrições para o Curso de Extensão Arte e Sociedade na América Latina

O curso propõe um percurso pela estética e história da arte na América Latina, relacionando as civilizações pré-colombianas à formação do homem contemporâneo. Destaca as problemáticas da arte barroca, da arte moderna, das vanguardas e o debate pós-moderno.

Coordenação e docência: Profas. Dras. Elza Ajzenberg e Alecsandra Matias de Oliveira, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA / USP, com a participação de docentes convidados: Percival Tirapeli, Paulo Roberto Amaral Barbosa, Mariza Bertoli e Ana Cristina Barreto de Carvalho.

Período: De 17 de agosto a 19 de outubro de 2013 (8 aulas, aos sábados), das 9h às 13h (32 horas-aula).

Taxa única de inscrição: R$ 200,00 (em dinheiro ou cheque, à vista)Inscrições: Presencialmente, de segunda à sexta, das 10 às 18 horas, no Anexo dos Congressistas / CBEAL - Memorial da América Latina (portão 13). Vagas limitadas.

Serão concedidos certificados aos alunos com presença igual ou superior a 75% da carga horária. Caso não se atinja o número mínimo das inscrições necessárias para a sua realização, o curso poderá ser cancelado, com a taxa de inscrição sendo devolvida integralmente.

Conteúdo programático e informações adicionais: Poderão ser obtidos no site www.memorial.org.br, ou pelo e-mail: cursos@memorial.sp.gov.br e telefone (11) 3823-4780.

FUNDAÇÃO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINAAv. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Metrô Barra Funda – São Paulo, SP
Divisão de Cursos e Seminários
Centro Brasileiro de Estudos da América Latina - CBEAL
Fundação Memorial da América Latina
Tel: (55-11) 3823-4764 ou 3823-4780
email: cursos@memorial.sp.gov.br

Curso de Extensão - Cinema

Centro Brasileiro de Estudos da América Latina comunica que estão abertas as inscrições para o Curso de Extensão América Latina em Foco: iniciação à criação de documentários (curta-metragem)

Destinado aos estudantes de graduação, professores da Educação Básica, especialmente os da rede pública de ensino, e interessados em geral, tem como objetivo alargar o conhecimento sobre o cinema documentário, por meio de aulas teóricas e práticas, a partir da leitura de filmes e da elaboração de um curta-metragem “coletivo”.

Coordenação e Docência: Elen Doppenschmitt – Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, atualmente é professora na FIAM-FAAM nos cursos de Publicidade, Jornalismo e Radio e TV, desenvolvendo projetos acadêmicos e de divulgação cultural na área de Cinema e Literatura e Cinema e Educação.

Professores convidados: Arnaldo José Gonçalves Torres e Luís Fernando Pracchia.
Período: de 17 de agosto a 30 de novembro de 2013 (12 aulas, aos sábados), das 9h às 13h (48 horas-aula) 

Taxa única de inscrição: R$ 200,00 (dinheiro ou cheque à vista)
Inscrições: presencialmente, de segunda à sexta, das 10 às 18 horas, no Anexo dos Congressistas / CBEAL - Memorial da América Latina (portão 13). Vagas limitadas.
Serão concedidos certificados aos alunos com presença igual ou superior a 75% da carga horária. Caso não se atinja o número mínimo das inscrições necessárias para a sua realização, o curso poderá ser cancelado, com a taxa de inscrição sendo devolvida integralmente.

Conteúdo programático e informações adicionais: poderão ser obtidos no site www.memorial.org.br, ou pelo e-mail: cursos@memorial.sp.gov.br e telefone (11) 3823-4780.


FUNDAÇÃO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINAAv. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Metrô Barra Funda – São Paulo, SP
Divisão de Cursos e Seminários
Centro Brasileiro de Estudos da América Latina - CBEAL
Fundação Memorial da América Latina
Tel: (55-11) 3823-4764 ou 3823-4780
email: cursos@memorial.sp.gov.br

sábado, 22 de junho de 2013

A melhor educação do mundo...

A melhor educação do mundo é 100% estatal, gratuita e universal! 


Este é um documentário de grande importância para que pensemos como podemos fazer uma educação de qualidade social e voltada para o exercício da cidadania. 

E os professores? Sua formação, dignidade e principalmente sua confiança nos alunos abrindo possibilidades de se educar coletivamente e cooperativamente. A Finlândia pode nos inspirar muito como melhorar nossa praticas educativas.

Assistam o vídeo: